22 de fev. de 2013

Louco por carros, menino de 13 anos troca games por máquinas possantes


O videogame bem que poderia ser o passatempo favorito do estudante Hermínio Pires Neto, de 13 anos, como qualquer criança hoje em dia, mas é mesmo com os carros que o garoto garante a sua diversão. Dono de um ‘mini Fusca’ amarelo, Hermínio diz que não há nada melhor no mundo do que ouvir o barulho do motor. “O ronco é o mais legal”, diz.

No início desta semana, o estudante, que é de Uberaba (MG), participou de um encontro de Fuscas em Ribeirão Preto (SP). O evento realizado pelo clube California Volks reuniu 600 modelos de Fusca e outros 200 veículos entre Kombis, Brasílias, Variantes e Karmann Guias.
 
Entre os veículos, o ‘mini Fusca’ de Hermínio roubou a cena. O veículo conversível, que funciona a bateria e é uma réplica de um autêntico Fusca, foi presente do avô há cinco anos. “Eu vi o carro em uma garagem e foi paixão à primeira vista. No dia do meu aniversário eu ganhei ele do meu avô. Hoje eu ando com ele para todos os lados”, conta.
 
Experiência

 O garoto diz que a paixão pelos carros começou quando ele ainda era um bebê. “Para fazer eu dormir, meu pai me levava para passear de carro. Ele também sempre me cercava de carrinhos para eu brincar.”
 
Aos 6 anos, Hermínio começou a frequentar corridas de kart, onde aprendeu a dirigir como gente grande. “Antes do mini Fusca eu tive dois karts e era muito legal. Eu praticava sempre e por isso, hoje, eu tenho a experiência que tenho ao volante”, vangloria-se o piloto que, aos 13 anos, ainda não possui carteira de habilitação. Os passeios rotineiros com o mini Fusca acontecem em uma praça de Uberaba, próxima ao aeroporto.
 
Mais tarde, do convívio com os avós, surgiu o amor pelo Fusca. O avô de Hermínio, hoje já falecido, era apaixonado pelo Volks. “O primeiro carro que tivemos depois de casados foi um Fusca. Era uma maravilha. Tenho saudades dele”, conta a avó de Hermínio, dona Aparecida dos Santos Pires, de 85 anos.
 
Além de piloto, o adolescente é um pesquisador aplicado. Ele lê e procura assimilar todo o conteúdo possível referente aos carros que foram fabricados no Brasil desde a década de 1950. “Tenho livros sobre carros como o Maverick e o Fusca, estudo na internet e sempre converso com as pessoas que participam das feiras para conhecer mais sobre este universo.”
 
A paixão pelo automobilismo leva Hermínio a pensar alto e sonhar em contribuir com a evolução das máquinas. “Quando eu crescer eu quero ter quantos carros eu puder, principalmente, aqueles que fizeram parte da história brasileira. Quero trabalhar com algo relacionado à engenharia para poder desenvolver uma tecnologia para os carros que seja revolucionária. Meu desejo é entrar para a história.”
 
“Se meu marido estivesse vivo, teria orgulho do neto que tem”, diz dona Aparecida.

Fonte: http://noticias.r7.com


 

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