7 de jan. de 2016

DESIGNER FAZ RELEITURA DA VW BRASILIA


Mozart Brito utilizou fotos do Passat para chegar ao resultado.


Imaginar releituras de clássicos da indústria nacional é um exercício divertido para alguns designers. O paulista Mozart Fernando de Brito embarcou nesta ideia, usando como fonte de inspiração um modelo que marcou sua infância: a Volkswagen Brasília. “Aprendi a dirigir numa Brasilia que era do meu pai (falecido há alguns anos atrás). Ela existe até hoje, e sempre quis ver uma versão atual e realista deste projeto”.
Aproveitando imagens de divulgação do novo Passat, Mozart modificou as dimensões do veículo no Photoshop. O resultado ficou bastante interessante. “Ela acabou ficando relativamente parecida com os modelos atuais da marca, pois eu transformei o Passat em hatch usando os mesmos traços, mas com apenas duas portas”, afirmou.


“Sou apaixonado por esse carro e vários outros que fizeram parte da minha história com carros. Fiz este projeto nas minhas horas vagas apenas por diversão, e espero que as pessoas gostem”, conclui Mozart.


Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/materia/designer-releitura-vw-brasilia/

14 de dez. de 2015

O Fusca que o brasileiro não viu

A capota retrátil desse belo besouro alemão é apenas a parte visível de um carro evoluído


No Brasil, a Volkswagen fabricou o Fusca entre 1959 e 1986. Por sugestão do então presidente Itamar Franco, a linha de montagem foi reativada em 1993 e sobreviveu até julho de 1996 – daí o apelido de “Itamar” dessa última leva. Nesses mais de 30 anos e 3,36 milhões de unidades produzidas, o carro recebeu inúmeros aperfeiçoamentos estéticos, mecânicos e tecnológicos. O consumidor brasileiro, no entanto, nunca chegou a tirar da concessionária um Fusca verdadeiramente “avançado”, privilégio que alemães e norte-americanos tiveram.

Procedência: EUA

O cabriolet que se vê nessas fotos foi fabricado na Alemanha em 1979 para o mercado dos EUA, de onde foi importado por um advogado paulista. Além do que salta à vista, como o refinado acabamento interno e o painel num desenho sóbrio e elegante, o carro, com motor 1.600 e injeção eletrônica, tem soluções mecânicas que nunca chegaram por aqui.

Alavanca de acionamento do sistema de ar quente

A suspensão dianteira McPherson é o principal item. Com molas helicoidais e amortecedores telescópicos, ela proporcionava mais conforto e segurança em relação ao tradicional sistema de braços arrastados que sempre equipou os besouros nacionais. Como vantagem extra, o sistema ampliou significativamente a capacidade do porta-malas, já que o estepe era posicionado na horizontal. No Brasil, o único Volkswagen com motor refrigerado a ar que contou com esse tipo de suspensão foi a Variant II.

Esse painel é desconhecido do consumidor brasileiro

A Volkswagen não montou o Fusca nos EUA, mas o modelo, importado da Alemanha, fez muito sucesso por lá. Para isso, no entanto, teve de sofrer diversas adequações para obedecer à legislação de segurança americana. A lista é grande e inclui área envidraçada ampliada, para-choques reforçados (e, a partir de 1974, retráteis, para absorver melhor o impacto de uma colisão), setas dianteiras grandes, luzes-espia no painel com advertência sobre freio de mão e sensor de cinto de segurança, lanternas traseiras com olhos-de-gato.

Para-choque retrátil: segurança

O besouro branco do advogado paulista conta com o charme extra de ser conversível. O estofamento em couro e o desembaçador do vidro traseiro reforçam o ar de sofisticação.

Desembaçador traseiro

No Brasil, a Volkswagen jamais cogitou produzir um cabriolet. Das instalações da matriz alemã, na verdade, também não saíram carros com capota retrátil.

Na traseira, apenas uma saída de escape

O serviço foi confiado pela montadora a terceiros. Nos anos 40, as encarroçadoras Hebmüller e Karmann obtiveram essa permissão. A versão Hebmüller teve vida curta, de menos de três anos. A Karmann, então, seguiu com o trabalho e produziu conversíveis de excelente qualidade.

Na lateral, a assinatura da Karmann

Cabriolet de Wolfsburg

O motor, com injeção eletrônica


Fonte: http://blogs.estadao.com.br/placa-amarela/o-fusca-que-o-brasileiro-nao-viu/


27 de jul. de 2015

Kahena 1.600 - Moto com motor de Fusca

Enfiar o motor de um carro em uma moto é uma ideia exótica, que foi aplicada em criações como a Münch Mammoth com motor NSU e ainda é usada pelas americana Boss Hoss e seus V8 Chevrolet. Mas a ideia já foi aplicada com sucesso no Brasil, como bem prova essa Kahena 1.600 com motor de Volkswagen Fusca que está a venda no Mercado Livre por R$ 18 mil. A moto é a última evolução de um conceito que foi aplicado pela primeira vez ainda nos anos 70.


Mesmo que a evolução diferencie um projeto do outro, se você fizer um exame de paternidade na Kahena verá que ela descende do conceito da Motovolks, uma criação de poucos exemplares dos mecânicos Luiz Antônio Gomides e José Carlos Biston com motor VW 1.500 boxer a ar. Luizão, como era conhecido, era um entusiasta de motoclube. E bota entusiasta nisso, a figura foi um dos fundadores do famoso Abutres e buscava uma estradeira com mecânica acessível e fácil de ser reparada, o que não era o caso das Harley-Davidson em uma era fechada aos importados.


Junto com diferentes empresários, a dupla conseguiu produzir em série a moto, aperfeiçoada e rebatizada como Amazonas entre 1980 e 1989. O nome do gigantesco estado caiu bem para a maior motocicleta do mundo. Foi a primeira a ter até marcha à ré, uma herança providencial do câmbio VW dado o peso superior a 350 kg em algumas versões. Após o final da produção da Amazonas, Luizão conseguiu criar a Kahena em 1991. A produção feita pela empresa Tecpama (Ténica Paulista de Máquinas Ltda) foi até 1999. Foram 434 unidades produzidas, sendo que destas mais de 180 foram exportadas.


Da Amazonas, restou apenas o conceito de motor 1.600. É o que conta o proprietário da moto, Roberto Dutra. De tão apaixonado pelo modelo, Dutra é conhecido pelo apelido de Beto Kahena e chegou a tatuar o nome da moto em seu braço. Ele é o segundo dono da 1.600, que foi comprada há pouco mais de seis anos quando o carioca soube que havia uma Kahena 1.600 à venda em Feira de Santana (BA) durante suas férias em Minas Gerais ao guidão da sua Honda Shadow 600.

"Um amigo viu um modelo Custom igualzinho a que eu tinha na Bahia e anotou o telefone do proprietário em um papelzinho, que rodou comigo durante mais uns 20 dias até eu voltar", diz Dutra.  Logo quando chegou, não tardou em ligar para o Manoel, um senhor cuja idade o levou a preferir uma moto mais leve para o dia a dia. Sentiu o cheiro de uma troca no ar? E lá se foi a Kahena para o Rio aboletada na picape do seu Manoel, que voltou feliz da vida levando a Shadow na mesma caçamba.


Sabe o que ela tem em comum com a Amazonas? Tão somente o motor. "Ela é mais curta, menor e mais leve. A pilotagem é bem mais fácil e tem outras evoluções. O eixo de transmissão é por cardã, na Amazonas era corrente. A caixa de câmbio foi feita para ela, enquanto a da antecessora era VW adaptado. O quadro é Delta Box com travessas duplas com ligação entre elas e a suspensão traseira monobraço com cardã, que nem nas BMW", lembra o proprietário. "A posição de dirigir também é melhor. Você dirige mais ereto como em uma moto trail. Nem sentado inclinado para trás, nem esticado para frente. Nem toda moto custom é confortável", completa.

Em comum com a BMW, há também o motor boxer. É o mesmo 1.600 do Fusca, com dupla carburação para entregar 65 cv e 10,8 kgfm de torque a meros 3.000 rpm. "Por ser de automóvel, é um motor com respostas mais lentas. Não é de giro alto como acontece nas motos, até mesmo nas custom com motor em V. Ela é feita mesmo para ignorar distâncias longas", afirma o dono. O problema é que o dono já tem outras duas motos estradeiras e, por isso, deseja encontrar um novo lar para a sua Kahena - até que venha a próxima, acreditamos. 


Na cidade e em manobras de estacionamento, a Kahena se vale de um truque: a marcha ré. A marcha é engatada por uma alavanca à direita do piloto. No caso do exemplar, a manopla original sem graça foi trocada pelo crânio de uma caveira. O câmbio tem quatro marchas, uma para baixo e três para cima, com ponto morto entre elas. A Kahena é grande, mas é curta para o porte, com apenas 2,25 metros de comprimento e 1,60 m de entre-eixos (sete centímetros a menos que a Amazonas). Segundo o proprietário, isso faz dela uma moto bem mais fácil de pilotar do que parece a um primeiro olhar. 

A Kahena está original até nos detalhes, tais como o para-brisa de fábrica e o encosto do garupa com porta-luvas embutido e bordado com o nome da moto. O painel também é de fábrica e conta com uma civilizada faixa vermelha no velocímetro acima dos 120 km/h. Algumas adaptações foram feitas para solucionar problemas de produção. "Ela teve alguns aprimoramentos de defeitos crônicos. Refiz os garfos da suspensão dianteira, que vazavam, a fixação da roda traseira e outros grilos que davam problemas em toda Kahena. A bomba de combustível de fábrica era elétrica, coloquei a mecânica do Fusca que nunca dá pau", explica o dono.

Além disso, embora tenha comprado a moto com 13 mil km e tenha rodado uns 100 mil km depois disso, o conjunto mecânico está zerado. O motor do Fusca ganhou novo kit com pistões, anéis, cabeçotes, válvulas, tudo novo. Componentes como a embreagem, caixa de marchas e carburadores também são novos, uma reforma que incluiu a desmontagem e revisão completa no início desse ano. A conta do serviço chegou a mais de R$ 4 mil. Desde então, foram pouco mais de 1.500 km rodados. Diante de tudo isso, nem parece tão salgado o preço de R$ 18 mil.



6 de abr. de 2015

VOLKSWAGEN JÁ PLANEJA RESSUSCITAR A KOMBI

A Volkswagen deve ressuscitar a Kombi nos próximos cinco anos, afirmou o presidente do conselho da empresa, Dr Heinz-Jakob Neusser, durante o Salão do Automóvel de Nova York.


De acordo com o executivo, a montadora está analisando o mercado para trazer o modelo de volta com o estilo influenciado pelo modelo original dos anos 50 – ele deverá manter o formato quadradão compacto.


No entanto, a única maneira de manter a forma do carro será produzi-lo com um motor elétrico e com as baterias instaladas no chão. Não há espaço suficiente para um motor a combustão na parte da frente. O Camper, como é chamado na Europa, parou de ser produzido em 31 de dezembro de 2013.
Não há nenhuma informação sobre a data de lançamento, mas as chances são de que o carro seja produzido nos próximos cinco anos.




2 de fev. de 2015

Exposição "Fusca para Sempre" no Shopping em Blumenau-SC

Passeando pelo Shopping em Blumenau-SC me deparei com uma exposição de Fuscas 
promovida pelos amigos do PomerVolks de Pomerode-SC em alusão ao dia do Fusca 
comemorado no mês de janeiro.

Segue o registro: Parabéns ao Pomer Volks















17 de dez. de 2014

Fusca Herbie, da franquia Se Meu Fusca Falasse, vai à leilão nos EUA


Um dos veículos utilizado na franquia “Se o Meu Fusca Falasse”, grande sucesso da Disney lançado em 1968, está sendo leiloado. Não se trata do Herbie original, mas da versão usada em “Um Fusca em Monte Carlo”, o terceiro filme.

O fusca está sendo vendido em Rockwall, no Texas, Estados Unidos, por um valor estimado em US$ 55 mil.

O modelo ainda tem a mesma placa da produção do filme, está pintado com o famoso número 53 e inclui os documentos que comprovam sua participação no filme da franquia.

De acordo com a descrição, trata-se de um Fusca de 1963 com transmissão manual de 4 velocidades e motor 1.300. Mas apesar de todo o glamour hollywoodiano, o interior do VW é uma calamidade. Não tem forros e nem os bancos dos passageiros.

A última vez que Herbie apareceu no cinema foi em “Herbie, Meu Fusca Turbinado” (2005), conduzido por Lindsay Lohan (“Garotas Malvadas”).


20 de nov. de 2014

Um Fusca Turbo preparado pela RWB de Akira Nakai


Os laços de família que unem o Fusca e o Porsche sempre foram inspiração para milhares de fãs do besouro na hora de prepará-lo e personalizá-lo, de rodas Fuchs a transplantes de carroceria sobre o chassi dos esportivos de Stuttgart.


Mas ao longo da vida do Fusca nenhuma de suas gerações foi tão próxima de um verdadeiro esportivo quanto esta atual quarta encarnação equipada com o motor 2.0 turbo de 211 cv (ou muito mais que isso, se você resolver meter a mão na graxa e nos computadores) e visual agressivo. Na verdade, é difícil resistir à tentação de aproximá-lo mais da Porsche. Então por que não chamar alguém especializado na preparação e customização de Porsches como Akira Nakai para dar um tapa no visual do besouro atômico?


O resultado é o ENEOS RWB, um Beetle Turbo preparado pela RWB e Tanner Foust. Como toda receita de Nakai, o Beetle ganhou um body kit que deixou o carro 20 cm mais largo para encaixar as rodas Traklite Motegi Racing de 18 polegadas. Não foi dito nada sobre as modificações no motor, mas ele certamente não deve ter nada parecido com os 560 cv e a tração integral do Beetle GRC que Foust usa no Global Rallycross.