A paixão por carros antigos começou na infância, mas o mogiano Ernesto Casarejos Castilho, 57 anos começou a expressar o seu amor pelo que chama de “ferrugens” há 20 anos, quando restaurou o primeiro carro. Duas décadas depois, ele se orgulha ao mostrar as crias: dezenas de raridades automobilísticas que voltaram a funcionar por meio de suas mãos, e hoje enchem os olhos do público em exposições ou circulando por aí. Só no Encontro de Carros Antigos no Aruã, em Mogi das Cruzes, dos 150 veículos expostos pelo Clube de Carros Antigos da cidade, 20 foram restaurados pelo mogiano.
Entre os carros restaurados expostos, estavam o Ford 1928 quatro portas e o Ford 1929 Pick Up. “Comecei a restaurar porque tinha vontade de ter carro antigo. Hoje consegui ter alguns, como um Ford 1931 para fazer, um Fusca 66 quase pronto que leva a história da minha família porque teve um único dono e um Gordini 1966”.
“Tudo começou com o meu tio, Luiz Casarejos, que restaurava carros. Eu via ele trabalhar quando ainda era moleque, e ficava encantado com o que ele fazia. Os filhos dele não seguiram a tradição, mas eu sempre gostei. Mais tarde, comecei a restaurar e não parei mais”, contou. Atualmente o restaurador trabalha no maior desafio de sua carreira: restaura um Brasinca Uirapuru, esportivo brasileiro fabricado em 1966. Raríssimo, só foram fabricados 60 unidades. Há estimativa de que ainda existam apenas 20. “Nós chamamos de carros vivos.Vai ser um grande desafio trabalhar nesse carro, estou ansioso”, contou.
Brasinca Uirapuru, esportivo brasileiro fabricado entre 1964 e 1966
Outra obra de arte automobilística destacada pelo restaurador é um Aldee 1988, um esportivo brasileiro. Só foram fabricados 14 unidades. “Estou terminando os detalhes do carro e vou entregá-lo a um colecionador de Minas Gerais. Tenho vários clientes de fora, na verdade 70% dos veículos que trabalho são de fora”, detalhou Casarejos.
Fonte: http://g1.globo.com
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